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Só o Empresário Lotérico que ainda não sabe!

A Rede Lotérica tem capacidade de gerar capital político pelo poder do voto e até eleger bancada no congresso.


A Rede Lotérica, como negócio, foi criada com o objetivo de – fazer jogos – serviço delegado pela União à Caixa Econômica Federal.


No final do século passado, foram introduzidos serviços de recebimentos e pagamentos, cujos serviços se expandem ao logos das últimas duas décadas e as dificuldades de gestão/execução também se potencializaram.


Importante observar que a Caixa como instituição apresenta duas perspectivas, uma como banco comercial e outra como banco social.


O banco social atende a população mais carente, com perfil desbancarizada, baixa renda, baixa escolaridade e sem acesso digital, que totaliza cerca de 80 milhões de pessoas, por meio da Rede Lotérica - canal físico, presente em cerca de 98% dos municípios brasileiros, portanto, uma necessidade social do governo.


Este atendimento social, basicamente presencial, tem custos mais elevados, quando comparado com o atendimento digital, cenário que não deve mudar por décadas, pelas dificuldades de acesso a internet, disponibilidades de aparelhos celulares e até, pela falta de intimidade dos usuários (público carente) com essa modernidade.


É perceptível que a Caixa faz movimento no sentido de levar, o máximo possível, esses usuários para o digital, com a criação do aplicativo – Caixa Tem, direcionando todos os créditos de benefícios e, de certa forma, obriga a movimentação - pagamentos de contas, por meio deste canal.


Esse movimento já é sentido na queda das quantidades de transações realizadas pela Rede Lotérica.


Historicamente a Rede Lotérica cresceu 50% em Pontos de Atendimento (PA), nos últimos 25 anos, para atender amplamente as necessidades sociais e de inclusão bancária da população.


Em 2006 a Caixa consolidou o processo de internalização - sistema operacional e ampliou a prestação de serviços, que continua a se expandir.


Segundo consta, as tarifas pagas pela prestação de serviço sempre foram mal calibradas e agravadas nos últimos 20 anos, pela correção abaixo da inflação e na contramão, pela elevação dos custos operacionais, além de longos períodos sem correção, ampliando a defasagem das tarifas.


Bem caracterizada e evidenciada que as tarifas são insuficientes, agora associada a queda de transações, amplia as dificuldades de equilíbrio financeiro da atividade.


Por outro lado, a Caixa como banco comercial, empurra o desequilíbrio financeira da Rede Lotérica e não caminha no sentido de minimizar a defasagem das tarifas, apesar de haver estudos consistentes, confirmando a defasagem, os quais, já foram apresentados à Caixa em diversas oportunidades.


Resta ainda a alternativa política, porém, há a necessidade de formatar uma representatividade política no congresso - congressistas eleitos pela REDE LOTÉRICA, com compromissos expressos de os representar, mediante leis especificas que norteiam a remuneração adequada, a atividade em si, além das dificuldades estruturais que se perpetuam e refletem nas operações diárias.


O que fica claro, é que só depende da REDE LOTÈRICA e o momento mais apropriado é agora, já que estamos numa conjunção favorável, diante de eleições gerais.


As criações de frentes parlamentares, não se mostraram eficientes, mas a participação política da Rede Lotérica é altamente recomendada, em especial em ano eleitoral, para obter engajamento dos eleitos em busca de soluções de ordem financeira e estrutural.


De forma coordenada, a Rede Lotérica precisa se organizar para apoiar candidatos - Estadual e Federal e que estes se sentirem comprometidos com a “Causa Lotérica”, sem, no entanto, privilegiar, mas, com o objetivo de eleger o maior número de representantes possíveis, para levar a cabo as necessidades da Rede Lotérica, perfeitamente entendidas como justas reivindicações, além da necessidade do atendimento social.


Afinal, quem vai atender ao pobre?


Com base em dados disponíveis, é possível identificar quantitativamente a Rede Lotérica em todo o território nacional – por Município, Estado e total Brasil e estabelecer paralelo na capacidade de gerar votos capaz e de eleger representantes no congresso.


Para avaliação primária, foram atribuídos, ou definidos alguns parâmetros:


  • Cada UL envolve em média cinco eleitores, entre empreendedores e funcionários.

  • Cada eleitor deveria ser capaz de capitanear no mínimo vinte votos úteis, podendo alcançar até cem votos.

  • Fazendo-se as contas, número de UL’s x vinte, teremos o mínimo potencial de votos.


Como se trata de eleições gerais, por sinergia, é bem possível eleger em todos os Estados da Federação, Deputados Federais, como foco, Deputados Estaduais e ajudar a eleger Senadores/Governador e até o Presidente da República, já que a campanha presidencial se mostra bem polarizada e acirrada, podendo, até ser fator decisivo na eleição do Presidente.


Agora, com apoio da Rede Lotérica, é possível superar a meta, em muito, dando um salto quantitativo considerável na criação de bancada e por consequência, força política.


A título de exemplo, abaixo tabela da região Sudeste, na qual é destacada a quantidade de UL’s x Potencial de votos x Colégio eleitoral, que leva a concluir que seria perfeitamente factível eleger representantes em todos os Estados.


Só o Empresário Lotérico que ainda não sabe.


Participe!


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